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Enviada em: 13/08/2018

Na obra "Raízes do Brasil",do escritor Sérgio Buarque,é possível perceber o brasileiro como um ser cordial que age de acordo com o coração,sendo solidário e hospitaleiro.No entanto,quando se observa as dificuldades para a doação de sangue no Brasil contemporâneo,nota-se que os valores de cordialidade constata-se apenas na teoria e não desejavelmente na prática.Dessa forma,a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país,seja pelo preconceito,seja pela ausência de conhecimento.Dessa maneira,convém analisar as principais causas de tal postura negligente para com a sociedade.                Para o cientista Albert Einstein,"é mais fácil desintegrar um átomo do que o preconceito enraizado".Isso ocorre,haja vista que,muitas pessoas deixam de doar sangue por não saberem quem é o receptor.Em relação a isso,segundo dados da Empresa Brasil de Comunicação,cerca de 15% da população só doa sangue para familiares,ou seja,uma doação direcionada e só fazem a oferta quando necessitam.Nesse âmbito,nota-se a importância de dadivar justamente,por exemplo,para pessoas que precisam sempre de algum parente ofertando hemácias não fiquem dependendo apenas de uma única fonte.Desse modo,é importante que todos doem sangue e que essa ação seja feita todos os anos.             Nesse contexto,outro problema é a falta de conhecimento e o ressentimento de doar sangue.Isso acontece,porque o antigo método,onde técnicas assépticas e seguras não eram totalmente confiáveis,sendo assim,ocorria casos de morte e doenças eram transmitidas.Nessa circunstância,um exemplo disso foi de um paciente que adquiriu o vírus HIV,no Rio Grande do Sul,segundo o jornal O Globo.Contudo,a medicina obteve um grande desenvolvimento, por meio de pesquisas, estudos e ampliação de novas tecnologias,desse modo,sendo possível desenvolver métodos e técnicas de confiança, as quais não comprometem mais a saúde do doador e do receptor.Além disso,os hemocentros deixam bem claro como ocorre todo o processo para doar e quem poderá receber.                      Sob essa conjectura,é notório que a nação verde-amarela possui dificuldades em relação a doação de sangue.Nesse prisma,o Ministério da Educação em parceria com o Ministério da Saúde,deve fazer uma forte campanha por meio da escolha de um dia do ano para ser de conhecimento nacional que se chame "Doe sangue!".Nele,os jovens iriam participar de palestras,"workshops" e debates com políticos,especialistas da área,professores e vítimas que já precisaram de doação que se sintam à vontade para relatar o seu caso,explicando desde cedo para as crianças para que serve o doário de sangue e quais os benefícios.Portanto,com a finalidade de aumentar a porcentagem de doadores no Brasil e beneficiar o máximo de pessoas possíveis.