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Enviada em: 11/08/2018

Albert Einstein acreditava que " É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito", tendo em vista que o preconceito está enraizado no legado sócio-cultural da humanidade. No Brasil, mesmo na sociedade contemporânea, alguns "dogmas" perpassaram a história, como por exemplo, a opção sexual, que prejudica não só a interação entre pessoas, mas também outros âmbitos, como o da saúde já que homossexuais sofrem várias restrições na hora de doar sangue, oque é uma problemática devido a falta de sangue nos hospitais.   Sob esse viés, vale ressaltar, que apenas 1,8% da população brasileira doa sangue, segundo a super abril, não chegando nem perto da meta da ONU (Organizações das Nações Unidas) de que 3 a 5% da população deveria ser doadora. Tomando como um norte a falta de doadores, devemos levar em consideração a quantidade de empecilhos colocadas para homossexuais não praticaram tal gesto, já que para esse cidadãos serem doadores, eles devem ficar um ano sem terem relações sexuais com seus parceiros, tal regra que só é aplicada em homens homossexuais, fazendo os heterossexuais serem a "exceção", oque corrobora a problemática, já que segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)   10,5 milhões de homens é homo ou bissexual,  ressaltando que cada homem pode doar 4 vezes no ano, 18,9 milhões de litros de sangue são desperdiçados .    A doação ocorre por meio de um procedimento rápido e basicamente indolor, e não oferece risco aos doadores, as pessoas que doam regularmente são cadastradas, e passam por etapas de testes gratuitos de doenças transmissíveis, no intuito de não oferecer risco aos pacientes, é de suma importância a conscientização da população sobre a doação já que o sangue não pode ser vendido nem sintetizado.   O Brasil e um país conhecido por sua simpatia e hospitalidade, mas quando o assunto é doar sangue, ele fica bem atrás dos outros países, como por exemplo, o Estados Unidos e Japão, que tem como " Herança cultural" a doação de sangue, por causa das grandes guerras e catástrofes naturais, que motivaram a população.    Enfim, o Governo deve mudar algumas "regras" da doação, fazendo com que os homos e bissexuais passem pelos mesmos exames que as pessoas heterossexuais, assim incentivando eles a doarem sangue, no intuito de atingir a meta da ONU. Ademais, o Estado deveria fazer entrar em parcerias com mídias e redes sociais e escolas , através de propagandas mostrando para a população a importância da doação de sangue, instruindo os professores a ensinar nas escolas,com palestras a grande necessidade dessa atitude, assim construindo futuros doadores.