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Enviada em: 12/08/2018

De acordo com o Ministério da Saúde, o aumento da expectativa de vida aliado com avanços medicinais, tratamentos oncológicos, e transplante de órgãos, está relacionado com a grande demanda de transfusões de sangue no Brasil. Porém, apenas 1,8% da população Brasileira é doadora; sendo que a ONU sugere um índice ideal de 3 a 5% do mesmo para cada nação.  Logo, o principal fator correspondente a esses dados no Brasil, está na discriminação sexual; visto, que homossexuais e bissexuais só realizam a doação se estiverem a mais de 12 meses sem ter relações sexuais. No entanto, estudos realizados pelo IBGE mostra que 10,5 milhões da população é homossexual ou bissexual; por consequência é desperdiçado cerca de 18,9 milhões de sangue por ano no País.  Além disso, outro coeficiente destes dados, está nas datas comemorativas, como carnaval e feriado; mostrando um declínio no índice de doações.  Portanto, cabe ao Ministério da Saúde em conjunto com o Executivo abolir por completamente o Art 64, que sugere que homos e bissexuais só doem sangue se estiverem a 12 meses sem relações sexuais; visando que segundo a OMS, o sangue recebido é sujeito a analise antes de quaisquer transfusão. À sociedade, cabe se conscientizar no seu poder de voluntario, sabendo que mesmo em datas especiais os hemocentros não param, continuando assim a ajuda ao próximo.