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Enviada em: 21/08/2018

Por volta de 1900 foram registrados os primeiros indícios de transfusão de sangue no Rio de Janeiro. Dessa maneira, na década de 40, a Hemoterapia caracterizou-se como especialidade médica e diversos bancos de sangue foram inaugurados, porém a doação de sangue foi remunerada por muitos anos, ou seja, até a década de 80 essa prática foi proibida pela constituição de 1988.       Dados da ONU apontam que o Brasil, apesar de coletar o maior volume de em termos absolutos na América Latina, doa pro proporcionalmente menos em relação a outros países como Argentina, Cuba e Uruguai. Pode-se entender que o país não doa ''menos'', mas que pode doar mais, pois a taxa sugerida pela ONU é entre 3 a 5%, visto que o Brasil doa 1,8%.       Além disso, a falta de conscientização e a herança cultural são grandes obstáculos para o aumento da doação de sangue. Pois, segundo especialistas, países com histórico de grandes guerras e tragédias naturais costumam doar mais, como o caso do Japão e EUA. Captar o doador desde criança e discutir o assunto nas escolas torna-se fundamental para a redução desses obstáculos limitadores do aumento de doadores.       Portanto, a falta de incentivo à campanhas para o aumento de doadores voluntários torna-se um grande obstáculo, o qual precisa ser repensado. Inicialmente, é preciso que haja um esforço educacional nas escolas e por meio de campanhas públicas, feitas pela escola e mídia, garantir o entendimento das pessoas a tal necessidade para se dispor a doar sangue voluntariamente e regularmente, afim de tornar o aumento sucessivo. Vale lembrar que normas e proibições são considerados um entrave ao aumento do número de doações no país, deve-se haver um reajuste, por parte do governo, para facilitar o número de doadores e assim elevar o seu número, e tornar as taxas de doações ideais sugerida pela ONU.