Materiais:
Enviada em: 29/08/2018

Desde o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, observa-se que ainda há obstáculos para doação de sangue, no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada a realidade do país. Nesse contexto, torna-se claro a insuficiência do esclarecendo  das dúvidas que tornam essa prática ainda um tabu e a falta de conscientização do quão importante é, tal ato.    Deve-se pontuar, de início, que apenas 1,8% da população brasileira doa sangue, em concordância com o Ministério da Saúde. Desse modo, é notório que obstáculos como a falta de informações sobre a total  segurança do processo, afaste o possível doador, pelos tabus criados ao passar do tempo: receio de ser contaminado por alguma doença, afetando assim, o número de doadores.    Outrossim, destaca-se a falta de conscientização da importância do auxilio de sangue como impulsionador do problema. De acordo com Durkleim, o fato social é uma maneira coletiva de agir e de pensar. Seguindo essa linha de pensamento, é de total importância da percepção dos indivíduos a cerca da doação frequente e voluntária, que além de um ato de cidadania, ajuda a salvar vidas.    É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem á construção de um mundo melhor. Para que isso ocorra, o Ministério da Saúde junto aos Hemocentros devem fazer intensas campanhas, através das redes sociais, televisões e jornais com o propósito de esclarecer os mitos e verdades sobre a doação para a população. Ademais, como já dito pelo pedagogo Paulo Freire, a educação transformam as pessoas, e essas mudam o mundo. Logo, o Ministério da Educação instituir, nas escolas, palestras ministradas por médicos, que discutem a importância que tem a doação de sangue, afim de que desde crianças tenham consciência , fazendo com que o tecido social se desprenda de certos tabus que não viva a realidade das sombras, assim como na alegoria da caverna de Platão.