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Enviada em: 26/08/2018

No período do século XVII foi datado as primeiras tentativas de transfusões de sangue no mundo em animais, e com isso marcou um grande salto para a medicina contemporânea. Dessa forma, no século XXI, apesar das inúmeras inovações da medicina, o Brasil segue com grandes  obstáculos para a doação de sangue; isto é conseguir doadores efetivos para suprir a necessidade do país e superar barreiras que impedem vários  homossexuais de se tornarem doadores.       Primeiramente, segundo João Paulo coordenador geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde diz que o brasileiro é bastante solidário, o que mostra um grande aumento do fluxo de doadores em períodos de campanhas de doações cerca de 30%.  Porém não consumam manter essa continuidade durando o ano, o que demonstra os dados do Ministério da Saúde de 1,8% de doadores efetivos no Estado. Dado isso, uma possível resposta para este fato é a falta de cidadania da população ou até mesmo de tradição de ser um doador como podemos ver em outros países como a França que se mantém os doadores do avô ao neto.         Além disso, outra possível resposta pela falta de efetivação é o impedimento de homossexuais de realizar doações sanguíneas caso tenha feito sexo com homens em menos de 12 meses, isso se torna uma maneira que restringe esse grupo a se tornarem doadores. Não obstante, o Ministério da saúde diz que essa medida é pelo fato de que esse perfil de grupo tem alto risco de conter o vírus HIV. Contraposto que a seleção dos candidatos na triagem já levam em conta comportamentos em risco e que testes das coletas também são capazes de detectar HIV, logo a orientação sexual não deveria ser usada como critério para seleção de doadores.          Portanto, o governo deve implementar parte do dinheiro público em propagandas, nos veículos de comunicação para motivar e mostrar a importância de se tornar um doador efetivo pois em cada doação é possível salvar de três a quatro vidas; como também incentivar as famílias que são formadoras de caráter que isto acabe se tornando uma tradição dos brasileiros de sempre estar doando; não menos importante  levar a discussão sobre os homossexuais adiante, a ser novamente revista essa restrição no Supremo Tribunal para que não impeça de forma equivocada milhões de brasileiros a prestar sua cidadania e seus direitos.