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Enviada em: 12/03/2018

É indubitável que a doação de sangue é frequente ponto de debates relevantes, preocupações e aspectos inferiorizantes no Brasil. Desde a época da Idade Média, quando as sanguessugas eram utilizadas constantemente para a obtenção de sangue e, por conseguinte, foram muito empregadas no tratamento de enfermidades e em casos de doação sanguínea, na qual era muito difícil de ser adquirida, o impasse persiste, visto que esse procedimento, hodiernamente, é ainda praticado com contrariedade, porém, no âmbito religioso a dificuldade do doamento é ainda existente. Pode-se perceber, portanto, que as raízes históricas mediévicas dificultam a resolução da questão.  Considerando-se a vasta miscigenação de raças e etnias, a insipiência e herança histórica medieval, pelo fato de haver grandes problemas referente a compartibilidade de sangue,  e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade e desinteresse no que se refere a doação de sangue, visto que grande parte do segmento social está totalmente desinformado em relação a essa contribuição em prol da saúde de tantos cidadãos que necessitam. `  Ademais, é notório nos ambientes de coleta sanguínea a dificuldade acompanhada de preconceito que os homossexuais encontram, já que os indivíduos que possuem relações homo afetivas constituem o chamado “grupo de risco” pois, nos anos 80, durante a Ditadura Militar, houve o auge da epidemia do vírus HIV. Nesse sentindo, o Brasil despensa a doação de homossexuais que tenham realizado sexo até o prazo de 12 meses. Entretanto, a orientação sexual não pode ser o critério de seleção, mas sim a condição de saúde dos indivíduos, uma vez que a Aids também é transmitida por heterossexuais. Com isso, tal grupo fica à margem de exercer a solidariedade e salvar vidas e o imbróglio cada vez mais perseverante.   Convém, desse modo, ao Ministério da Saúde entremeado com as emissoras de televisão promover, com uma parcela dos tributos públicos fornecido pelo Governo, propagandas que informem o contingente demográfico sobre a transfusão sanguínea, além de fornecer os endereços dos postos públicos de cada região aonde há mais necessidade de coleta para que, assim, a população entenda o caso e, consequentemente, se proponha a ajudar. Além disso, a Organização Mundial de Saúde deve suspender as normas exigidas dos gays para a realização da doação de sangue, promovendo igualdade, posto que as opções de gênero precisam ser respeitados para que, dessa forma, o preconceito não se propicia ainda mais. Afinal, um país que é extremamente insipiente devido há legados medievais é digno de informação e, logo, assistência para aqueles que necessitam de sangue.