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Enviada em: 03/11/2017

James Blundell, em 1818, provavelmente realizou a primeira transfusão de sangue da história: salvou mulheres com hemorragia pós-parto por meio dessa nova técnica. Atualmente, a doação desse líquido espesso é comum em todo o globo. No Brasil, contudo, ainda há intoleráveis obstáculos para efetivar essa questão como mais rotineira na sociedade - o que é resultado direito de uma mentalidade social que não recebeu suficiente conscientização e que persiste em influenciar malefícios às vítimas.    De início, nota-se que, geralmente, a população desconhece a extrema importância de ser um doador. Logo, muitas vezes motivados por não estarem educadas sobre o benefício do ato - bem como por não saberem os baixos índices de doação no país - indivíduos hesitam em ir à hemocentros. Não é à toa, por conseguinte, que menos de 2% dos brasileiros ofereçam sangue regularmente, porcentagem que deveria estar perto de 5%, segundo a Organização das Nações Unidas. Percebe-se, pois, que medidas devem ser implantadas para resolver o problema, porquanto não é razoável consentir com uma realidade que proporciona grandes contratempos a inúmeros indivíduos.     Nesse sentido, é perceptível que as consequências de tais circunstâncias também são transtornos. Isso porque as comuns baixas quantidades de reservas do material nos hospitais pode até mesmo impulsionar a morte de pacientes. Assim, não são raros os casos em que cidadãos que possuem algum tipo de sangue raro fiquem horas ou até dias à espera da transfusão - o que, apesar de parecer pouco,é muito perigoso à saúde dos sujeitos. Assim sendo, a conscientização e o incentivo monetário são algumas formas de combater a problemática, de modo que o importante bem-estar de vários indivíduos seja defendido.     Depreende-se, portanto, que uma difundia mentalidade social e suas decorrências são entraves para doação de sangue. Para resolver isso, cabe à mídia educar a população sobre a relevância de se tornar um doador - ora por frequentes debates sobre o assunto em programas de entretenimento, ora por divulgar, em redes sociais ou em revistas, dados acerca do material sanguíneo, como as propriedades de sua utilidade. Acresce, ainda, que ao Ministério da Saúde compete a criação de um programa que pague doares sempre que o sangue tenha êxito no que se refere à aplicação e à aceitação do sangue saudável no receptor. Como resultado, em virtude pagamento apenas após rígidos procedimentos, o número de transfusões aumentaria de forma segura. Destarte, se efetivadas essas medidas, o louvável trabalho iniciado por James Blendell será mais eficiente no Brasil.