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Enviada em: 02/11/2017

É notório que a deficiência de doação sanguínea, no Brasil, não é somente resultado da má conscientização da população, mas também do preconceito nos hemocentros. Os números assim, está quase 3 vezes a menos que a quantidade regulamentada pela a ONU (Organização das Nações Unidas), cuja quantidade seria equivalente de 3% à 5% da população, sendo o valor do país equivalente à somente 1,8%. Diante disso, a problemática se instala seja pela insuficiência estatal atrelado à estrutura educacional, seja pela mentalidade social.      Nesse contexto, a doação de sangue torna-se prejudicada a partir do preconceito encontrado nos hemocentros, já que não aceitam a doação de homossexuais que tenham tido relações sexuais no período de um ano. Do mesmo modo, os cidadãos têm receios de doar, cujo pensamentos são resultado da falta de informação e mantidos pelo senso comum, a exemplo de "doar engorda" e de "após a primeira vez é obrigatório". Essas frases atestam, então, o quão carente de conscientização estão boa parte da população, dando espaço, portanto, para o senso comum. Ademais, com a grande corrupção na nação, os indivíduos tentem a ficarem com desconfiança para com o Estado, já que acreditam na ação de má-fé dos agentes, a exemplo da "disseminação de doenças a fim de reduzir a população".      Além disso, a falha na tentativa de sensibilizar os indivíduos em prol da doação sanguínea é atrelada ao Poder Público, pois são insuficientes as campanhas de esclarecimento da população acerca de tal atitude, fato tangente à desconfiança de uma grande parte da sociedade em relação à saúde pública. Com efeito, a aumentar o número de doadores depende, inicialmente, da consciência populacional de sua responsabilidade de salvar vidas partir de uma atitude solitária. Contudo, em muitas escolas, ambientes que geralmente compõe com a família a essência da formação dos indivíduos, não se verifica estímulos à prática da doação.    Portanto, urge a ação conjunta e cooperativa entre instituições capazes de interferir na conscientização e valores de indivíduos, como estrutura familiar, ambientes escolares e governos, a fim de que, a partir de uma ação solidária, o cidadão possa salvar vidas, tal como a doação sanguínea e, consequentemente, aumentar os doadores. Isso pode ser viabilizado a partir de frequentes debates entre os familiares, palestras em instituições de ensino, documentários e campanhas de conscientização em mídias de amplo alcance.