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Enviada em: 03/11/2017

No contexto social vigente, o Brasil enfrenta grandes obstáculos no quesito de doação de sangue. Sob tal perspectiva, é possível inferir que esses empecilhos representam uma estagnação social que prejudica muitos e revela princípios retrógrados e a ignorância de uma parcela civil. Sendo, assim vale ressaltar os propulsores dessa realidade nacional, como a restrição da doação de sangue pelos homossexuais e o desinteresse popular na doação.   É relevante abordar, primeiramente, o desfalque nos hemocentros gerados, por meio, do impedimento da doação sanguínea dos homossexuais. Nesse âmbito, torna-se evidente que essa barreira está subordinada à valores homofóbicos, ou seja, que revelam um comportamento discriminatório advindo do próprio Estado. E isso acontece, porque existe uma cultura intolerante enraizada no cotidiano brasileiro, que rejeita a diversidade.    Além disso, convém salientar que muitos cidadãos estão padecendo nos hospitais, em detrimento da falta de sensibilidade popular frente a necessidade de doação hematológica. Assevera-se isso, ao analisar a campanha a nível nacional feita pelo Doutor Dráuzio Varela, em que pouco mais de duas mil pessoas, entre uma população de bilhões aderiram a essa causa. Em decorrência disso, os bancos sanguíneos estão ficando, cada vez mais, vazios e as chances de sobrevivência se esvaindo. Destarte, fica claro que a sociedade brasileira necessita de um ajuste por parte Estatal e civil. O primeiro passo, é o Ministério da Saúde extinguir o impedimento de doação para os homossexuais , por meio, de sanções judiciais que almejem quebrar esse vínculo judiciário com o preconceito. E também, é função do Ministério da Educação promover palestras educativas nas escolas para que ah longo prazo as próximas gerações se desvinculem desse problema cultural. Salienta-se, ainda que os Hemocentros locais devem promover cartilhas e panfletos nas ruas, a fim e sensibilizar a população dessa necessidade.