Enviada em: 24/01/2018

O tecido sanguíneo participa de funções diversas em nosso organismo, e uma diminuição severa do seu volume no sistema circulatório pode causar a morte. Assim, um simples gesto de solidariedade poderia diminuir o numero de óbitos no Brasil. Contudo, entraves protocolares podem diminuir a quantidade de sangue nos estoques dos hemocentros. Restrições como ter fumado cigarro recentemente ou se relacionado com parceiros desconhecidos podem diminuir o número de doadores que, segundo o Ministérios da Saúde (MS), já é pequeno (algo em torno de 1,8%, quando o ideal, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), seria de 3 a 5 %). Mas, para que possamos manter um alto nível de segurança aos que receberão a doação, estes cuidados podem ser necessários. Além disso, o coordenador geral de sangue e hemoderivados do Ministério da Saúde, João Paulo Baccara, afirmou em programa de televisão que o Brasil apresenta um nível seguro de doações e que, quando solicitada emergencialmente por campanhas midiáticas, a população responde bem e aumenta o volume nos reservatórios. Portanto, mesmo sabendo que são muitos os obstáculos para as doações de sangue no Brasil, é importante saber que os mesmos podem ser importantes para a qualidade da transfusão. E, que um investimento maior em propaganda, pelo MS, conscientizando e convocando a população sobre a necessidade de doar sangue, pode nos levar a um nível considerado ideal pela ONU.