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Enviada em: 28/01/2018

Doar sangue é um gesto humanitário e que, muitas vezes, pode salvar vidas. Segundo dados da organização das nações unidas - a ONU-, o ideal seria se 3% a 5% da população doasse sangue para se obter um bom estoque deste. Contudo, no Brasil pouco menos de 2% aderem essa prática. Algo preocupante tendo em vista que é indispensável a falta de sangue em hemocentros e hospitais. Medidas que resolvam o impasse, então, devem ser tomadas.         Em primeiro lugar, é válido frisar o principal motivo de não haver muitos adeptos dese tipo de doação no país. E este é a falta de uma campanha efetivamente persuasiva. Há a falta disso em todos os meios midiáticos. Como se vê, são raras as vezes que há propagandas sobre isso e quando há são ´´rasas´´, isto é, não utilizam boas estrategias persuasivas, como mostrando os dados da escassez do estoque de sangues em muitos hemocentros do país, bem como as consequências de não se doar sangue alegando, por exemplo, que todos estão sujeitos a precisar desse tipo de doação um dia, quer seja a pessoa quer seja algum parente desta. Assim, mais pessoas se sensibilizariam e tornariam-se doadores. E mais, segundo a revista Superinteressante, a falta de projetos disseminados em centros educacionais acerca da importância dessa doação, também é um motivo para a escassez de doadores.         Além disso, é preciso destacar que o excesso de burocracia em consonância com o preconceito é um grande empecilho para conseguir mais doadores. Por exemplo, como se sabe, os homens homossexuais, salvo se não mantiverem relações sexuais com outro homem por um ano, não podem doar sangue. E isso porque há alegações que o risco do sangue destes estar contaminado é maior. Todavia, hoje há inúmeras tecnologias de ponta capazes de fazer uma adequada avaliação nos sangues coletados e detectar, se for o caso, possíveis alterações neles, como as infecções. À vista disso, nota-se que o preconceito torna o processo burocrático exacerbado e, com isso, exclui possíveis doadores - os homossexuais- e, assim, quase 20 milhões de litros por ano, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE, são dispensados.        Por conseguinte, medidas que resolvam o impasse devem ser tomadas. É preciso que o governo divulgue em todos os meios midiáticos campanhas persuasivas, como já foram expostas, para se atrair mais voluntários, e o ministério da Educação em parceria com o da Saúde devem promover projetos como campanhas e debates em centros educacionais tendo em vista a conscientização das pessoas para que estas adiram esse gesto humanitário. E claro, O Ministério da Saúde precisa rever a burocracia imposta em seu conjunto de regras sanitárias para as doações, para que o número de doadores possam aumentar cada vez mais. Dessa forma, o impasse será bem resolvido.