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Enviada em: 05/02/2018

Desde o descobrimento da tipagem sanguínea pelo pesquisador austríaco Karl Landsteiner várias vidas puderam ser salvas. Todavia, no Brasil, a demanda ainda é maior que a procura para a doação, o que faz com que várias vidas sejam perdidas. Além disso, a comunidade gay ainda é de certa forma é impedida de doar por leis antigas e totalmente preconceituosas.              O termo "grupo de risco" foi criado em meados dos anos 2000 para designar homens homossexuais como um grupo mais propenso a ter o vírus HIV. Porém, tal analogia é algo totalmente ultrapassado, visto que o incentivo do sexo com camisinha cresceu na última década por meio de campanhas governamentais. E ainda, todos estão sujeitos a contaminação pelo sexo não seguro, não apenas homossexuais. Portanto, o grupo é deixado à margem e são desperdiçados vários doadores em potencial.             Ademais,a doação de sangue ainda é cercada de mitos, como por exemplo, doar sangue engorda ou quem doar uma vez é preciso que doe sempre. Por conseguinte, a má informação da população prejudica na capitação desse recurso tão importante, que é imprescindível em épocas festivas como no Carnaval, em que ocorrem inúmeros acidentes. E também, a falta de conscientização é um fator determinante, pois parte significante dos doadores são parentes ou amigos de alguém que precisa, sendo que não voltam a doar voluntariamente.              Logo, é imprescindível que ações sejam tomada para transcender as barreiras da capitação desse recurso tão importante. Dessa forma, o Ministério da Saúde deve promover a divulgação de campanhas nas redes sociais com vídeos de doadores falando sobre a experiência, que visem extinguir mitos sobre a doação de sangue e a incentivem, para que a população esteja mais consciente sobre o assunto. O Governo Federal, deve, alterar as leis atuais visando promover os homossexuais ao grupo de possíveis doadores, para que não fiquem à margem e também sejam incentivados a doar.