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Enviada em: 06/02/2018

A imposição de padrões do Estado a obsessão por verdades absolutas tem conduzido o ministério da saúde a não permitir que homossexuais doem sangue , caso tenham tido relações sexuais no período de um ano. Esse comportamento excludente e discriminatório pouco combatido pelo sistema tecnicista educacional apoiado por uma cultura de segregação à opção sexual do ser humano , tende a causar exclusão social e diminuição no número de doadores de sangue no Brasil.        Essa cultura de impor padrões por tarde do Estado para que pessoas possam doar sangue está relacionada ao preconceito histórico com os mesmos. A mesma é tão discriminatória que os mesmos não têm o direito de doa sangue nem um familiar seu ou amigo estiver precisando. Essa diferença está enraizada e deixando a sociedade cega , como diz o sociólogo Émile Durkeim "Nós não enxergamos o mundo além do que os nossos preconceitos permitem ver e nós desconhecemos os nossos preconceitos".         Como se não bastasse a cultura de discriminação ao homossexual , o mecanizado sistema e ensino brasileiro tende a perpetuar ideias de não desenvolver uma maior integração e respeito aos mesmos.Essa forma de ensino fortalece o preconceito a formar indivíduos pouco preparados para lidar com as diferenças . A prova disso é o número de doadores de sangue do Brasil estar reduzidos por causa desse preconceito.           A fim de promover o respeito e a valorização aos homossexuais , e necessário que a escola desempenhe a sua função principal que é a formação de indivíduos éticos preocupados com a intolerância sofrida pelo seu próximo. Para isso deve-se inserir na rotina das escolas atividades lúdicas como conto de histórias e teatros que mostrem  os valores dos mesmos perante a sociedade. Não menos importante é papel do Estado que deve fomentar as iniciativas das escolas , e fiscalizar de forma efetiva , se leis estão sendo cumpridas , com isso melhorando a longo prazo o número de doadores de sangue no Brasil.