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Enviada em: 19/02/2018

Somos melhores quando ajudamos os outros    Segundo o IBGE, apenas 1,6% da população apta a doar sangue vão aos Hemocentros realizar a coleta. O mesmo órgão aponta ainda que apesar do volume desse fluido ser grande, o quantitativo comparado a população absoluta ainda é pequeno. Apesar do brasileiro ser conhecido por ser solidário, o Brasil é o que menos doa sangue na América Latina.    De acordo com o escritor Franz Kafka "a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito a dignidade humana". Nessa perspectiva, um ato simples de doar pode salvar até quatro vidas, logo, é preciso que se faça um esforço educacional em escolas e por meio de campanhas públicas para garantir que as pessoas entendem a necessidade de doar regularmente. Pois, como diz João Baccaro, diretor geral do Ministério da Saúde, que a falta de informação é um dos principais empecilhos.    Outro aspecto a ser considerado é que a doação de sangue é cercada de "mitos". A população acha que quem doa uma vez, vai ter que doar sempre, que doar engorda ou que pode contrair doenças infecciosa durante a coleta. Por seguinte, a falta de conhecimento é uma consequência da ignorância e um dos principais limitadores para aumentar a coleta de sangue.    Deve-se, então, superar as barreiras que interferem a doação de sangue. Portanto, a mídia tem papel imprescindível na exposição de dados informativos sobre as campanhas de sangue, seja na televisão e internet, seja em áreas físicas, como outdoors. Logo, os cidadãos seriam incentivados a exercerem a solidariedade. Ademais, o governo, em parcerias com a OMS, deveria investir em aparatos tecnológicos que controlasse com maior rigor os grupos sanguíneos para avaliar se o indivíduo é portador de doenças e averiguar a qualidade do sangue. Dessa forma, o número de voluntários aumentaria e ajudaria aos pacientes que carecem de transfusão sanguínea. Como diz os ensinamentos de Gandhi, o melhor modo de encontrar a si mesmo é perde-se à serviço de outros.