É incontrovertível que o Brasil detém grande número de habitantes aptos à doações de sangue, expandindo o exercício da cidadania no país. Não obstante, a prática que desenvolve ações benéficas à população, aumenta nos mesmo o medo, preocupação e mitos preconceituosos em relação ao ato de doar. A importância da transfusão sangue na sociedade canarinha, torna-se cada vez mais um obstaculo para quem luta pela sobrevivência, visto que a falta de conhecimento das pessoas é um dos motivos pelos quais as mesmas recusam a praticar o ato benéfico. Ademais, uma outra possível preocupação de algumas famílias são as causas religiosas, onde as testemunhas de Jeová não aceitam a transfusão sanguínea pelos membros participantes da igreja, assim, diminuindo as expectativas pela grande demanda de doações de sangue. Outrossim, no Brasil assim como em muitos outros países, há restrições para homossexuais interessados a doar, constatado que pela portaria do Ministério da Saúde, incluem na lista cerca de 12 meses de abstinência tanto para homens que tiveram relações sexuais com outros homens, como suas parceiras. De fato, atos pensados mostram-se contraproducentes devido todo sangue recebido no país serem testados para averiguar qualquer tipo de contaminação e existências de ricos para o receptor. Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. O MEC (Ministério da Educação) em parceria com o Ministério da Saúde, deve instituir em escolas e locais públicos campanhas midiáticas, ministradas por professores, médicos, enfermeiros e profissionais da saúde sobre o importante papel da doação de sangue, com o objetivos de salvar milhares de vida que necessitam do ato de cidadania pelos demais integrantes da sociedade, mostrando o precedimento e suas restrições existentes para que a conscientização das pessoas para desenvolver o ato benéfico seja maior que o medo e preocupações que disseminados no âmbito social.