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Enviada em: 03/03/2018

Os avanços na Medicina ao longo dos anos permitiram ao homem salvar vidas ao doar sangue, uma atitude rápida e indolor se comparada ao sofrimento que pode ser poupado e as inúmeras enfermidades tratadas. Entretanto, o Brasil precisa dobrar  seu número de doadores de sangue para que se torne o ideal proposto pela ONU. A falta de conhecimento da população de como o procedimento é feito, dos requisitos necessários para o ato e para muitos, a falta de iniciativa de se tornar um doador, são obstáculos que precisam ser vencidos pela sociedade.        De fato, apesar do fácil acesso que a população tem a informações hoje em dia e as divulgações feitas acerca da importância da doação de sangue, o brasileiro ainda não tem o conhecimento necessário que o encoraje a ser um fiel doador. Mitos como, engrossar ou afinar o sangue, correr o risco de contrair doenças ou até mesmo ficar viciado em doar são absurdos que não cabem a uma sociedade moderna e precisam ser vencidos para salvar as inúmeras vidas que dependem de bolsas de sangue em diversos hospitais do país, um grande problema que pode ser resolvido de maneira simples: com o conhecimento e acesso a informação.          Além disso, a Constituição Brasileira prega que “todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza” porém, quando se trata em oferecer sangue, homossexuais encontram dificuldades para tal nos hemocentros do país. Apesar dos testes que podem ser feitos para detectar doenças sexualmente transmissíveis, e vale lembrar que não ocorre apenas em homossexuais mas em heterossexuais também, a falta de iniciativa do Estado para acabar com essa prática discriminatória gera, infelizmente, desfalque nas bolsas de sangue disponíveis à população, uma vez que a medicina tem recurso que proteja o receptor de sangue em contrair doenças.        Diante disso, evidencia-se a necessidade do Ministério de Saúde do país em reforçar políticas públicas que incentivem a população a doar sangue e acabar com a realidade dos hemocentros onde gays encontram dificuldades em se tornar doadores. Seja através da mídia com propagandas  esclarecedoras para que a população não alimente informações erradas do assunto, seja em escolas, orientando os jovens a fazer parte da causa desde cedo, e talvez dessa forma doar sangue não cairá no esquecimento da população e desmistificará riscos e problemas que não fazem parte de colaborar com a causa, trata-se apenas em salvar vidas e exercer cidadania.