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Enviada em: 07/03/2018

Heranças culturais moldam uma sociedade,estadunidenses preocupam-se com o terrorismo,por suas experiências vividas,alemães são vigilantes quanto a políticas extremistas,devido ao nazismo, e no Brasil uma herança curiosa pode ser obstáculo para o ato de doar sangue atualmente,a extinção do pagamento de um valor em troca da doação,finalizado com a promulgação da constituição de 1988,que pode ter afastado a população na época e consequentemente influenciando uma geração de não doadores.Mas não somente a história é obstáculo,a estrutura deficitária ,falta de informação e a falta de conscientização impedem a doação de sangue no país.    Embora a dimensão territorial brasileira não seja fator de impedimento para a existência de bancos de sangue,devidos aos centros regionais,a falta de investimentos é.Os hemocentros,por vezes,estão distantes da população,de um modo geral,ou desconectados do sistema hospitalar,necessitando de um aporte mais integrado para um melhor aproveitamento do sangue doado . Assim, o não aproveitamento ,ou ineficiente,bloqueia a captação ,tornando-se obstáculo para a doação. Já a localização pode ser impeditiva,já que grandes deslocamentos podem inibir o doador, necessitando de medidas que os aproximem.    Além disso,conta-se essencialmente com a conscientização da população para a adesão às doações,sendo ela o principal motivador. Saber sua importância motiva e cria na sociedade uma obrigação moral . Porém, sua falta dificulta o abastecimento dos bancos de sangue e exige a veiculação permanente de campanhas de incentivo. Ação que seria desnecessária caso o tema fosse abordado desde a infância, criando nas crianças a responsabilidade e o dever de ajudar o próximo.     Enfim, os obstáculos para a doação de sangue no Brasil são compostos, por falta de conscientização e melhor estrutura de captação . O primeiro, podendo ser revertido com a abordagem do assunto nas escolas,com intermédio conjunto do MEC e Ministério da Saúde, trabalhando o aprendizado e conscientização do ato de doar sangue e de suas consequências sociais, visando novos doadores para o futuro,além  da contínua veiculação de campanhas na mídia. O segundo, a criação de campanhas de doação coletiva de dinheiro para a criação de unidades móveis e itinerantes de doação, objetivando a aproximação de zonas mais afastadas e de pessoas que não tinham o hábito de doar devido ao deslocamento, propiciando assim o aumento no número de doadores.