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Enviada em: 09/03/2018

Doar sangue, um gesto de solidariedade, infelizmente muitas vezes ainda é considerado um tabu para a população brasileira. Inverdades como: doar sangue engorda; engrossa o sangue; faz mal para a saúde, dentre outras, acaba repelindo possíveis doares. No mais, os estoques dos hemocentros poderiam contar com um maior volume de sangue caso mudassem a política no que se refere aos doares homossexuais.       Atualmente, pessoas que se relacionam com outras do mesmo sexo só podem doar se passarem um período de 12 meses sem transar. Uma vez que o sangue é analisado antes de qualquer procedimento, desde que haja prevenção da parte do doador, essa determinação é exclusiva e de certo modo, possui um teor homofóbico.       Por outro lado, grande parte da população heterossexual, aquela que possui condições facilitadas para doação se comparada aos homossexuais, não a faz por medo, assim, esses dois fatores contribuem para uma diminuição drástica na quantidade de sangue coletado.       Desse modo, precisa-se agir de forma efetiva para a resolução desse problema. Convém ao Ministério da Saúde repensar o protocolo de doação, no que diz respeito aos homossexuais, uma vez que eles correspondem a uma parcela significativa da população e poderiam salvar muitas vidas. Sobre os tabus e o medo, cabe ao governo investir em medidas publicitárias que desmitifiquem a doação de sangue e mostre sua importância, fazendo com que mais pessoas realizem esse ato de solidariedade.