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Enviada em: 11/03/2018

O brasileiro é conhecido em todo o mundo como um povo alegre e caridoso. No entanto, no que se refere à doação de sangue, o índice de doadores ainda está 1,2% abaixo do preconizado pela Organização Mundial da Saúde. Tendo isso em vista, a desinformação e a conscientização da população deve ser combatida e ampliada, respectivamente.     Conforme Joseph Goebbels, uma mentira contada mil vezes, torna-se verdade. De fato, muitos boatos são criados acerca da doação. Transmissão de doenças, perda de massa corporal, entre outros, são alguns exemplos de invenções populares que desanimam a população a praticar esse ato de caridade. Também, vale salientar que a doação de sangue feita por homens homossexuais ainda é um obstáculo. No Brasil, ela ainda é proibida, porém, a orientação sexual não pode ser critério de seleção, mas sim a condição de saúde dos indivíduos, uma vez que homens héteros também podem transmitir doenças.     Em segunda instância, é evidente que poucas são as campanhas publicitárias que conscientizam a população em relação a esse assunto, seja em canais abertos de televisão ou redes sociais. O Ministério da Saúde já promove o "Junho vermelho", uma campanha para doação nesse período do ano, contudo esse incentivo é apenas unitário e não periódico. Todavia, o bom senso de pessoas influentes auxilia nessa questão. Exemplo disso é o jogador Cristiano Ronaldo, que não bebe e nem faz tatuagens para doar as quatro possíveis vezes para um homem durante um ano, além de publicar e convocar os seus fãs a fazerem o mesmo via redes sociais.     Depreende-se, portanto, que muitos são os obstáculos para a doação de sangue no Brasil. Para atenuar esse quadro, então, faz-se necessário um maior investimento publicitário através do Ministério da Saúde, seja na grande mídia ou através das redes sociais, esclarecendo os procedimentos e convocando os cidadãos brasileiros a doarem.