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Enviada em: 17/03/2018

Após a Primeira Guerra Mundial, devido ao grande número de soldados feridos, muitas transfusões de sangue foram solicitadas, entretanto durante esta época não haviam tantos cuidados e restrições para os doadores e muitos soldados morreram devido ao sangue contaminado.Atualmente com as evoluções no campo da medicina, todas as medidas preventivas são contempladas,ainda que não totalmente obedecidas. Porém o problema principal reside no fato de as taxas de doações anuais de sangue encontrarem-se incompatíveis com os índices de pacientes que necessitam delas.              Tomando por base o pressuposto acima, e segundo dados da OMS e Anvisa, apesar do grande potencial doador que o brasileiro possui, os índices de doações anuais cobrem apenas 3% a 10% da demanda atual de pacientes em espera nos bancos de sangue, o que revela  o quanto as propagandas de doações de sangue não atingiram o papel de estimular o suficiente a participação da população a cumprir com os números exigidos. O Ministério da Saúde que possui papel de grande incidência neste meio, tende a procrastinar no que se refere a buscar novos meios de despertar a participação da população brasileira neste fator de doações.            Isto produz sérias consequências para a saúde brasileira, que se aplicam nas taxas de pessoas que não recebem as transfusões necessárias a tempo,ou que recebem sangue contaminado adquirindo as viroses do doador.Outro problema que pode ser gerado da falta de transfusões sanguíneas é a especulação do mercado negro de transfusões, que apesar de proibido por lei, ainda existe e também é responsável pelas mortes que ocorrem neste meio já que trata-se de uma fonte sem nenhuma segurança. Apesar dos esforços realizados pelas ONGs para melhorar este cenário, ainda há uma grande lacuna a ser preenchida, considerando a falta de participação populacional e a displicência do Governo Federal para com a demanda requerida de transfusões anuais.          Portanto para minimizar os problemas expostos acima, faz-se necessária a implementação de medidas como o direcionamento de verbas destinadas aos exames dos quais os doadores são submetidos, configurando mais precisão aos resultados para minimizar os riscos de infecção do paciente, além disso o Ministério da saúde deve aliar-se às ONGs para produzir campanhas que demonstrem na prática qual o perfil do doador, como e quando ele deve doar, e quais os estabelecimentos mais capacitados para receber o sangue doado com menor margem de riscos possíveis, sendo que estas campanhas devem ser divulgadas em comunidades virtuais e redes sociais, mas principalmente na TV aberta que atualmente é a ferramenta midiática que mais influencia os brasileiros.