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Enviada em: 19/03/2018

"Não devemos contentar-nos em falar do amor para com o próximo, mas praticá-lo". Com essa máxima, o filósofo alemão Albert Schweitzer mostrou que simples atitudes empáticas e altruístas são capazes de mudar a realidade de milhares pessoas. Entretanto, no Brasil hodierno, o processo de doação de sangue destoa do imaginado pelo pensador, já que encontra obstáculos que  tornam essa medida solidária difícil de ser praticada.               Em primeiro plano, é indubitável que a falta de informação seja fator corroborativo para a falta de doadores de sangue. Sob tal perspectiva, o Governo Federal lançou uma pesquisa  que mostrou que apenas 1,8% dos habitantes brasileiros fazem doações sanguíneas. Ainda nesse aspecto, lamentavelmente, as campanhas publicitárias lançadas são infrequentes e ineficientes, pois, não chegam a todos os populares, especialmente os interioranos  ou  de cidades de acesso dificultoso.   Outrossim, a resistência em aceitar doadores homossexuais do sexo masculino, revela-se como outro empecilho. Posto isso, um surto de AIDS ocorrido nos anos 80 tornou regra que: homens que tiveram relações homoafetivas devem esperar 12 meses para doar. Todavia, essa é uma realidade deturpada para a atual conjuntura nacional, haja vista que heterossexuais também transmitente a doença, e, além disso, o número de métodos preventivos, como a camisinha, cresceu exponencialmente na atualidade.        Em meio à essa situação, medidas devem ser tomadas para superar as barreiras que interferem a doação de sangue. Logo, compete aos meios midiáticos, na televisão, rádio e internet, criar campanhas que incentivem as doações, convidando  a população a doar e revelando que todos estão suscetíveis a precisar receber uma doação. Ademais, compete ao Ministério da Saúde direcionar os hemonúcleos e hospitais à considerar a saúde dos doadores, não suas orientações sexuais.     Destarte, poder-se-ão os brasileiros viver como pregou Albert Schweitzer, de forma harmônica e empática.