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Enviada em: 22/03/2018

A doação de sangue no Brasil é algo que poucas pessoas tem o costume de realizar, por mais que o Brasil possua uma grande quantidade de sangue disponível, ainda conta com poucos doadores. Segundo alguns especialistas como Júnia Guimarães Mourão, o volume de sangue e doadores está relacionado a cultura do país, por exemplo, países como Japão e Estados  Unidos, que estiveram presentes em grandes conflitos e catástrofes naturais, acabam criando uma compreensão da importância da doação.    Ao contrário do que muitas pessoas acreditam, o ato de doar, não serve só para situações emergenciais (chamados doadores de reposição), este gesto deve ser realizado sempre que possível. Apesar da falta de doadores, os hemocentros contam com um rigoroso critério para a doação de homens homossexuais, impedindo-os de efetuar a doação caso não tenham passado um ano sem relações sexuais com outros homens, representando um grande desfalque na quantidade de sangue recolhido.   Entretanto, muitos problemas dificultam a resolução do impasse. A falta de informação repassada acerca do assunto é um dos grandes responsáveis pela falta de doadores voluntários, a doação deve se tornar um ato social e contínuo, e desde criança este assunto deve estar presente na vida das pessoas. O financiamento insuficiente, acaba prejudicando a coleta e o armazenamento, pois nem todos os hospitais contam com as devidas instalações, e a possibilidade de um descarte deve ser nulo, já que é um salvador de vidas.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Para que no futuro o Brasil conte com uma grande quantidade de bolsas de sangue, e doadores contínuos, precisamos fazer campanhas nas escolas junto ao mistério da saúde, conscientizando a nova geração de que todos podemos um dia precisar de sangue.