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Enviada em: 09/04/2018

O slogan: "Doe sangue, doe vida", de incentivo á doação de sangue no país, faz menção não apenas ao simples ato de doar, mas, trás implícito sua importância. No entanto, embora os governos invistam em campanhas, como a do slogan referido, dados divulgados pela revista abril de 2017 revelam que a doação de sangue no Brasil segue bem abaixo dos parâmetros estabelecidos pela ONU. Revelando que obstáculos ainda existem, e que os quais impedem que a doação de sangue seja mais efetiva  no país.        A priori, destaca-se o importante papel das campanhas e propagandas de incentivo a doação de sangue no país. Tais medidas, fazem com que a população reflita sobre o assunto e exerça a sua empatia em relação ao outro. O slogan - "doe sangue, doe vida", trás consigo um significado forte, fazendo com que a sociedade reflita sobre a importância de tal ato, e sobre como ele pode influenciar na vida de um outro ser humano, livrando-o da morte.        A posteriori, a campanha perde um pouco do seu efeito, quando encontram-se obstáculos que dificultam o ato de doação. Fato este evidenciado, quando estatísticas, explicitadas pela revista abril, apontam que no ano de 2014, apenas 1,8% da população brasileira doou sangue, quando o ideal estabelecido pela Organização das Nações Unidas, estabelece que o considerável seria de que 3 a 5% da população fosse doadora. Tais obstáculos, como a limitação e a discriminação que envolvem a doação por parte de homossexuais, como também o medo gerado pela falta de informação, faz com que parte considerável da população não seja doadora.         Dessa forma, para que a população entenda a importância da propaganda do Ministério da Saúde, -Doe sangue , doe vida. - torna-se essencial o empenho dos governos e da sociedade. Para isso faz - se necessário a revisão das exigências por parte do governo federal, aprimorando e tornando mais rápidos os testes para a detecção de doenças transmissíveis pelo sangue, fazendo com que os homossexuais não necessitem de uma pausa longa, caso queiram ser doadores. Assim como, campanhas mais efetivas, ilustrativas e esclarecedoras sobre o processo de doação, elaboradas pelas secretarias de saúde dos municípios e estados, como também repensar na possibilidade do retorno da indenização àqueles que forem doadores, mas acompanhando-os com estipulação de pausas para novas doações. Ainda, o aumento de propagandas esclarecedoras através dos meios de comunicação. Para que assim,  o exercício da cidadania no país não seja prejudicado por possíveis obstáculos que possam surgir, e que tais estatísticas como as apresentadas sejam alavancadas e concomitantemente muitas vidas salvas.