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Enviada em: 23/03/2018

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, 1,8% da população brasileira doa sangue regularmente.Quantidade essa, que está abaixo da meta proposta pela instituição, que é de 3%. Nesse contexto, deve-se analisar como o individualismo e a falta de informações são obstáculos para a doação de sangue no Brasil.   Primeiramente, é importante salientar que o individualismo é um dos principais impasses para tal ato. Isso acontece porque, de acordo com o sociólogo Zigmunt Bauman em sua obra ''Amor líquido'', a população hoje em dia não se importa mais com as relações interpessoais. Em consequência disso, tem-se uma sociedade que não se coloca no lugar do outro e que não se importa se há pessoas que precisam de sangue para sobreviver ou viver melhor.    Outrossim, a falta de informações também colabora para um baixo índice de doadores. Isso se deve ao fato, de que muitas pessoas mitificam o ato da doação. Como por exemplo, muitas pessoas acreditam - erroneamente - que ao doar sangue irão engordar ou até mesmo que vão ser obrigadas a doar todo mês. Ou seja, mitos que ficam enraizados na mente da população e prejudicam mais ainda essa ação tão solidária.    Logo, diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que o Ministério da Educação juntamente com as escolas apliquem na grade curricular dos alunos, disciplina como a ética e mais atividades em grupo, a fim de ampliar as relações e promover a empatia desde cedo.Ademais, O Ministério da Saúde aliado as grandes mídias,  devem ampliar mais ainda as propagandas de divulgação, como expor nas teledramaturgias assuntos como esse e que mostrem como de fato são feitos os processos, podendo desmitificar o assunto.   Dessa forma, o Brasil poderá atingir a meta proposta pela OMS e os baixos índices deixarão de ser uma problemática no país.