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Enviada em: 01/04/2018

Entre os muitos desafios no âmbito da saúde pública  enfrentados pela sociedade brasileira contemporânea, um dos mais significativos é a ineficiência do estado em atrair doadores sanguíneos. Essa situação põe em risco a vida de milhares de pessoas que precisam de um banco de sangue disponível e ativo.             A princípio, é importante observar que um dos principais fatores ligados ao déficit nos bancos de sangue é a questão cultural informacional, posto que muitas pessoas sentem um certo receio em ser doador. Nesse sentindo, fica claro que a  falta de ciência sobre a ação interfere em seu resultado. Exemplo significativo dessa realidade é o fato de muitas pessoas acharem que quem doa sangue pode contrair doenças ou que mulheres em seu período menstrual são impossibilitadas de oferecer o sangue, o que aponta para uma sociedade desinformada e leiga sobre do assunto.   Outro fator relevante quanto à quem pode doar sangue é a discriminação por parte dos hemocentros, centros de coleta e preparação do tecido sanguíneos, com homossexuais e bissexuais, posto que esses não são aceitos como doadores,   a menos que estejam a dose meses em abstinência sexual. Nessa perspectiva, fica claro que existe uma real discriminação. Essa situação é repudiada a partir das orientações da Organização Mundial de Saúde  e da Agência Nacional de vigilância Sanitária, as quais normatizam que orientação sexual não pode ser usada como critério para seleção de doadores.       Dada a situação, é preciso uma maior veiculação midiática sobre as reais restrições e os efetivos cuidados em torno da doação sanguínea. Não menos importante é fundamental a fiscalização do Ministério da Saúde nos hemocentros, visto que, muitos praticam atos ilícitos, tais como a discriminação devido à orientação sexual  de possíveis doadores. Além dessas medidas é imprescindível a colaboração da população para esse ato de solidariedade e sobre tudo de compaixão pelo próximo.