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Enviada em: 29/03/2018

De fato, a doação de sangue tem suma importância no âmbito social e terapêutico. No entanto, o Brasil, com sua vasta população, ainda não consegue arrecadar uma quantia necessária do tecido devido a diversos fatores. Países como Estados Unidos e Japão estão à frente do Brasil não só na economia, mas também no critério de doação sanguínea, segundo uma pesquisa da BBC Brasil. O que leva este país a não melhorar a coleta de sangue é, principalmente, a falta de formação dos brasileiros a respeito do assunto. Muitos mitos estão interligados à doação de sangue e eles acabam atormentando a população brasileira. Alguns brasileiros creem que a doação é perigosa -que leva à contração de doenças-, que ela engorda ou até mesmo vicia; são coisas incabíveis que, infelizmente, percorrem na sociedade. O "tabu" não é o único problema que dificulta a doação, mas também a falta de financiamento público nos hemocentros. Não basta o aumento da oferta do sangue, mas também a sua qualidade, resultando num melhor controle de saúde do doador e, consequentemente, um bom proveito no paciente. Segundo a diretora do hemocentro de Pernambuco (Hemope), Yêda, poucos hospitais do Nordeste possuem agências transfusionais -local, dentro do hospital, que coleta sangue; com essas agências, a arrecadação do material sanguíneo é muito mais eficaz e reduz exponencialmente o índice de perda (qualitativa) do sangue. Por isso, é de grande importância que medidas sejam executadas. O Governo deve criar programas que conscientizem a população do bem social que a doação de sangue causa e, junto com essas publicidades, deve também haver a desmistificação dos procedimentos hemomoterapêuticos e liberação de verbas para a melhoria dos hospitais e hemocentro; as Escolas devem expor aos alunos uma melhor amplificação do conhecimento a respeito do assunto e orientá-los a ser doadores voluntários, gerando, assim, uma melhor consciência na sociedade futura.