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Enviada em: 29/03/2018

Para o escritor Franz Kafka, a solidariedade é o sentimento que melhor expressa o respeito pela dignidade humana. Nesse sentido, o ato de doar sangue é uma atitude que pode salvar várias vidas. Não obstante, pode-se observar que no Brasil são vários os obstáculos para que essa doação seja eficiente. Ademais, vale salientar que a falta de consciência é considerada um dos principais limitadores para o aumento dessa concessão.     Em primeira análise, é notório que existem vários mitos sobre a doação de sangue que vão de geração em geração, o que cria um estigma negativo na maioria da população brasileira. Assim, nota-se que há pessoas que acreditam que se doar uma vez terão de doar sempre, outros acham que doar sangue engorda e que irão contrair alguma doença infecciosa na coleta. Logo, estes são alguns estigmas que inibem o crescimento do número de doadores no país.   Sob essa conjectura, deve-se pontuar, de início, que a falta de consciência contribui para a pequena porcentagem de doares de sangue no Brasil. Segundo dados do Brasil.gov, apenas 1,8% da população brasileira doam sangue. Quanto a essa questão, um número pequeno de propagandas têm grande ligação com o entendimento de que a doação seja um ato social e contínuo. Por consequência, este entendimento ainda não está totalmente presente na mentalidade do brasileiro.     É evidente, portanto, que há empecilhos para a doação de sangue no Brasil. Dessa maneira, é necessário que o Ministério da Saúde em parceria com a mídia invista em campanhas para a intensificação e a promoção de propagandas, com o fito de disseminar a importância da doação de sangue e fazer com que o número de doadores aumente. É imprescindível, também, que a Escola promova a conscientização das crianças desde cedo por intermédio de palestras, gincanas e oficinas a respeito desse tema, a fim de constituir o doador do futuro e reverter o atual cenário do país.