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Enviada em: 30/03/2018

Deficiência de sangue       A Organização Mundial da Saúde, OMS, aponta como meta para doação de sangue a participação de 3% a 5% da população. Matéria da BBC sobre a doação de sangue brasileira relata que mesmo o pais sendo o detentor do maior volume de doação da América Latina, possui apenas 1,8% da população atuante. Demonstrando que a Republica enfrenta um grande caminho em busca da meta apontada pela organização.        Percebe-se que a doação de sangue não é costume do povo brasileiro. Um dos pilares da reforma protestante, Martinho Lutero profere "deve-se doar com a alma livre, simples, apenas por amor, espontaneamente”, fortalecendo o consenso que a população brasileira deve doar por pura vontade de ajudar o próximo. Estima-se que uma bolsa de sangue pode salvar a vida de quatro pessoas, porém necessita-se o maior número de doações possíveis, principalmente pelo fato de coexistirem oito tipos sanguíneos.       Além de todos esses problemas, as instituições brasileiras possuem diversas deficiências estruturais onde muitos hospitais não possuem as chamadas "agências transfusionais", espécie de filial dos hemocentros dentro dos centros médicos possuindo a função de gerenciar o estoque das bolsas de sangue e fornecer assessoria técnica. Além da existência de centros de coleta somente em grandes cidades atendendo somente uma parcela da população brasileira, perdendo diversos dos possíveis doadores que moram em outras localidades.         Desse modo necessita-se da ampliação do número dos Hemocentros em localidades de médio e pequeno porte, alcançando uma maior quantidade de doadores. Com este mesmo objetivo poderiam ser criadas unidades móveis para cidades com população não suficiente para justificar a construção de um novo hemocentro.