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Enviada em: 30/03/2018

No Brasil, apesar de 1,8 por cento da população ser doadora, os hemocentros ainda lidam com a dificuldade de manter seus estoques de sangue, sendo ele um elemento de grande importância para inúmeros procedimentos, como a transfusão.   Parte dessa dificuldade, deriva da limitação que homens em relacionamentos homoafetivos sofrem, só sendo autorizados a doar em caso de abstinência de sexo em um período de um ano, mesmo se praticarem relações devidamente protegidos e com o apenas um parceiro, apesar dessas limitações, podemos dizer que houve um avanço, já que há 14 anos atrás eles eram proibidos, proibição que se baseou no pré conceito de que todo homossexual ou bissexual é portador de doenças.    Embora grande parte também venha da falta de conhecimento da população, que muitas vezes tem medo, não sabe onde recorrer para realizar a doação e, principalmente, não sabem a importância dessa ação, o que ajuda significativamente na dificuldade da manutenção dos estoques pelos banco de sangue.   Portanto é necessário, por parte do Ministério da Saúde, a criação de campanhas de conscientização bimestrais de doação de sangue, para manter a população informada sobre a importância do ato e com isso ajudar a manter o estoque, além de uma revisão nas regras sanitárias, para certificar se um ano de abstinência para homoafetivos é necessário, porque essa proibição, de forma sutil, ajuda a perpetuar o preconceito.