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Enviada em: 30/03/2018

O Brasil,  possui uma baixa taxa de doação sanguínea. Onde, doa-se insuficientemente para suprir as necessidades da população. Fato este, que se confirma ao analisar o cenário dos acidentes de trânsito. Tal grupo, é um dos principais atendidos pelos hemocentros, juntamente com procedimentos cirúrgicos e pacientes em tratamento de anemia, queimaduras graves e hemofilia, que por vezes, sentem o peso desta baixa taxa. Nota-se então, necessidade de atentar-se a este panorama.     Segundo dados da OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil é o quinto, maior em mortes por acidentes de trânsito e, de acordo com outra pesquisa, também pela OMS, a taxa de doação para o país é de 1,8% apenas, sendo considerado ideal a quantia de 3 a 5%.     É importante ressaltar, nesse contexto, a falta de empatia para com o próximo, bem como a de solidariedade, que pode explicar o motivo pelo qual encontra-se uma certa precariedade dos hemocentros. Percebe-se, ao observar a sociedade, que há a percepção da importância de doar sangue, porém, só a fazem, na maioria dos casos, quando solicitado a um conhecido ou familiar.     Dito isso, não pode-se negar a necessidade de atentar a população brasileira e reparar tal objeção. As pessoas precisam se conscientizar e exercer a solidariedade para além de amigos e família. Uma possível solução, seria a criação de campanhas, por meio do Ministério da Saúde, mais incisivas e apelativas chamando a atenção para vitimas de acidentes de trânsito, assim criando, indubitavelmente, um dialogo entre o emocional e o racional humano.     Não obstante, as campanhas poderão ser divulgadas, além da mídia tradicional, através de mecanismos inusitados e de destaque, como, as salas de cinema, onde, muitas vezes, cedem espaço para propagandas diversas e anúncios com pouco valor de relevância. Apenas quando os seres humanos forem capazes de agir para além de interesses próprios,  inúmeros distúrbios sociais poderão ser recompensados.