Materiais:
Enviada em: 30/03/2018

Tipo? O seu!       Saúde, um direito de todos, isso é promulgado pela Constituição Federal de 88. Dessa forma, todos os anos nos deparamos com campanhas promovidas pelo Ministério da Saúde no que diz respeito ao voluntariado ou prevenção. Quanto a doação de sangue, observamos a constante insistência para o aumento ou manutenção dos estoques, uma vez que olhando os problemas, podemos avaliar as restrições de doações, bem como as informações vezes incompletas.       Continuamente, sabemos que as campanhas para o banco sanguíneo, sempre mostram as principais dicas de doação, a partir dai uma das mais polêmicas e muitas vezes agravantes para o número reduzido de doadores e que não se vê comumente essa informação, é quanto as relações sexuais. Sabemos os motivos das restrições, evitar contaminação, mas será mesmo que vetar homens que fazem sexo com homens ou pessoas que têm vida sexual ativa com mais de um parceiro(a), reduz esse risco? Se analisar e equiparar a confiabilidade das pessoas e os exames, pode-se deduzir que não, sendo até uma comparação equivalente. E até "chegar lá" na pré-triagem ou triagem?       Adicionalmente, verificando a etapa eliminatória do processo de doação (pré-triagem e triagem), é possível fazer uma analise crítica sobre as campanhas. Será mesmo que as informações estão sendo passadas em todos os meios de maneira clara, ou melhor, estão sendo completas? Na prática, se as informações houvessem 100% de utilidade, talvez o único motivo de eliminação seria na pre-triagem, com os resultados de ferro baixo ou pressão baixa, por exemplo. Mas o que deveria realmente ser feito?       Não tornando diferente, os meios de veiculação são ainda meios principais, porém informações mais abertas e até mesmo promoções de debates ou entrevistas mais esclarecedoras, principalmente no período de campanhas, tornariam uma população mais consciente dos mitos e verdades e um local altamente disseminante de conhecimento seriam as escolas. Quanto ao veto de populações específicas, na triagem (perguntas e respostas), deveria ser um meio organizacional e não eliminatório, seria fator para tentar diminuir as omissões de informações, bem como aumentar as possibilidades de doadores, nesse meio organizacional os doadores dessas populações específicas teriam uma atenção maior, com exames mais profundos ou com repetição dos exames.