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Enviada em: 30/03/2018

A doação sanguínea é de extrema importância. Quando você decide doar sangue está decidindo salvar vidas. Contudo, ainda existem restrições em relação à doação de sangue no Brasil, seja por medo, pela demora nas filas de espera ou até mesmo pela falta de informações sobre o mesmo. Portanto, é preciso que esses problemas sejam amenizados e que o individuo possa exercer a solidariedade através da doação sanguínea.        A transfusão de sangue começou a ser estudada no século XVII, mas só foi possível utilizá-la amplamente durante a Segunda Guerra Mundial. De lá pra cá foram feitos diversos avanços no método de armazenamento e utilização do sangue. No mês de junho, na data 14, é comemorado o dia mundial do doador de sangue. Segundo a recomendação da ONU, para manter os estoques de sangue regulares no país o ideal é que de 3 a 5% da população seja doadora, entretanto não é o que ocorre no Brasil, apenas 1,9% da população doa sangue anualmente conforme dados do Ministério da Saúde.       Após a doação, em alguns casos podem ocorrer reações leves como ansiedade, tonturas, palidez cutânea, náuseas, sudorese, desmaios ou pequenos hematomas. Essas complicações habitualmente ocorrem nas dependências do Banco de Sangue e são prontamente atendidas pela equipe médica local, mesmo assim, por medo de contaminação ou pelos sintomas citados as pessoas evitam doar. Outro fator que impede essa doação é em relação às filas de espera, falta de tempo da parte do doador. Mais um obstáculo que impede a doação é a falta de informações, muitos brasileiros não doam porque não sabem o que fazer, onde e como doar.        Desconhecida por vários brasileiros, a lei nº 1075/50, afirma que o doador pode se ausentar do trabalho sem desconto no salário uma vez ao ano para realizar doação voluntária de sangue. Para que o Brasil doe mais sangue, primeiramente, devem-se superar essas restrições em relação à doação de sangue. A mídia tem o papel imprescindível nas campanhas de incentivo à doação em todos os lugares, em todas as instituições sejam elas públicas ou privadas. Logo, a população será incentivada a exercer a solidariedade. Onde o paciente que precisa da doação para o sucesso de seu tratamento depende completamente da solidariedade do doador voluntário.