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Enviada em: 02/04/2018

Os obstáculos para a doação de sangue no Brasil são muito visíveis e, infelizmente, interferem consideravelmente na porcentagem que corresponde  ao número de doadores brasileiros. As regras e normas estabelecidas que proíbem o homem homossexual de ser voluntário frequentemente e os diversos mitos sobre a doação de sangue que é presente na população brasileira, são fatores que acabam impedindo que o povo esteja mais apito a doar.       Conforme mencionado, existe uma restrição que impede que homens que tenham tido relações homossexuais em menos de 12 meses, não podem doar sangue. Isso porque homossexuais e bissexuais foram marcados como transmissores de HIV, e tendo uma regra como essa, minimizam-se as chances de contaminação pelo vírus. Entretanto, boa parte da população brasileira possui essas orientações sexuais, o que acarreta na diminuição de doadores, visto que um homem pode se voluntariar até 4 vezes em um ano.        Além disso, na população brasileira ainda corre muitos mitos sobre a doação de sangue, como por exemplo: o risco de contaminação ou a obrigatoriedade a partir da primeira doação, entre outros. A falta de informação afeta diretamente a quantidade de doadores, as pessoas acabam sendo dominadas pelo medo ou não se sentem seguras o suficiente para ser voluntário. É importante frisar que apesar do Brasil não ter procedimentos cancelados por insuficiência de sangue, apenas 1,8% da população é doadora, enquanto o ideal da ONU é que 3 a 5% da nação seja doadora.       Portanto, é necessário que o Ministério da Saúde juntamente ao Governo criem campanhas para transmitir informação, tanto nas escolas, como nos hospitais públicos, atraindo a população para buscar mais conhecimento e ajudar. Assim, como é necessário a criação conselhos para que a discussão sobre a doação de certos grupos na sociedade seja mais aberta, atualizada e propícia a mudanças.