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Enviada em: 02/04/2018

Entre os muitos desafios da saúde pública enfrentados pela sociedade brasileira contemporânea, um dos mais significativos é a ineficiência do estado em atrair doadores sanguíneos. Essa situação põe em risco põe em risco a vida de pessoas que precisam de um banco de sangue ativo.       A princípio, é importante observar que um dos principais fatores ligados ao deficit no banco de sangue é a questão informacional, posto que muitas pessoas sentem receio em serem doadoras. Nesse sentido, fica claro que a falta de ciência sobre a ação interfere em seu resultado. Exemplo significativo dessa realidade é o fato de a maioria do corpo social acharam que quem doa sangue poe contrair doenças ou que mulheres no período menstrual são impossibilitadas de oferecer o sangue, o que aponta para uma sociedade desinformada a respeito do assunto.       Outro fator relevante quanto a quem pode doar sangue é a discriminação por parte dos hemocentro, centro de coleta e preparação do tecido sanguíneo, com homossexual e bissexuais, posto que esses não são aceitos como doadores. Nessa perspectiva fica clara que existe uma real segregação. Essa situação é repudiada a partir das orientações da Organização Mundial de Saúde e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, as quais normatizam que orientação sexual não podem ser usada como critério para seleção para doadores.       Portanto dada a situação, é preciso maior veiculação midiática sobre as reais restrições e os efetivos cuidados em torno da doação de sangue. Essa veiculação deve se fazer possível com a intervenção estatal, no financiamento e na fiscalização das informações a serem expostas, visto que o pagamento de impostos é efetivo, contudo o recurso deve ser empregado em feitorias sociais.