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Enviada em: 02/04/2018

Em relação aos obstáculos para a doação de sangue no Brasil pode-se afirmar que, embora o Brasil esteja dentro da faixa recomendada de estoques sanguíneo ainda é necessário que esse nível seja ampliado,para tanto, é preciso que algumas barreiras sejam superadas.    De acordo com a Organização Mundial da Saúde 1,8% da população brasileira é doadora de sangue,desses,apenas 41% são mulheres,segundo a ANVISA, um índice muito baixo considerando-se o universo feminino. Esse desfalque tem relação com os mitos que permeiam a mente de algumas mulheres, como o mito de que o sexo feminino é mais fraco e não pode doar ou podem ficar anêmicas por já menstruam todos os meses. O que não é verdade, uma vez que qualquer pessoa fora de situações de risco e com idade adequada pode doar e recuperar os glóbulos vermelhos em média dentro de 3 meses no caso das mulheres e 2 no caso dos homens.   Outro fator relacionado a problemática da doação de sangue é a restrição a homens gays que tiveram relações sexuais nos últimos 12 meses,essa medida reservada pelas diretrizes das Organizações Mundial e Pan Americana de saúde contribui para uma queda drástica no número de doadores tendo em vista a quantidade de homens homossexuais brasileiros.    Levando-se em consideração esses obstáculos pode-se concluir que se faz necessária à mobilização do Ministério da Saúde à fim de adotar medidas informativas nos canais de televisão e campanhas em postos de saúde que expliquem a população no geral quem pode ser doador, além de esclarecerem o tempo de recuperação para cada sexo. Além do mais é preciso que os homens homossexuais possam ser doadores como os heterossexuais, desde que estejam foram de situações de risco e apresentem resultado negativo para as doenças testadas. Dessa forma o Brasil poderá alcançar a taxa ideal de doadores de sangue.