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Enviada em: 04/04/2018

O procedimento da doação de sangue passou de um ato que salva vidas para um que expõe como a sociedade brasileira continua com muitos obstáculos em sua constituição. Esse cenário, juntamente a necessidade atual de doadores, comprovam que é preciso mudanças, já que usar sua doação como forma de gerar lucro financeiro não seja algo viável e muitas pessoas não vejam mais o ato como uma coisa positiva. É evidente que no Brasil precisa-se de muito mais do que uma boa saúde e disposição para doar, o que dá início uma série de problemas.       Atualmente a situação de exclusão e preconceito permanece, mesmo após os avanços feitos nos direitos dos cidadãos. Doar sangue não é um assunto decorrente mesmo que seja  uma necessidade continua e em meio a isso existem dois aspectos importantes de ressaltar: o impedimento da doação de sangue partindo de algumas categorias e os vários mitos que perseguem essa pauta. No Brasil a porcentagem de doadores é inferior a 2%, quando a média dada pela ONU (Organização das Nações Unidas) é de 3% a 5% nacionalmente, no entanto, a existência da restrição feita pelo Ministério da Saúde, onde diz que homens homossexuais com a vida sexual ativa não podem doar, dificulta o crescimento das estáticas onde a meta para entrar na média da ONU seria dobrando o número de doadores. Contudo, mesmo com a tentativa de esclarecer todos os mitos e verdades sobre a doação, é ainda recorrente que também seja um empecilho para que as doações aconteçam com mais frequência.        Outro aspecto importante é qualquer relevância que a orientação sexual um doador tenha sobre a seleção de doadores deve ser dizimada, não somente dito pelo Mistério, mas também na prática, já que isso muitas vezes é o ponto principal e único motivo usado para barrar transexuais, homossexuais e etc. nos hemocentros.           Sendo assim, é necessário e importante que o Ministério da Saúde implante novos métodos que estimulem mais a ida de pessoas aos hemocentros, como propagandas usando os novos meios de tecnologia e eventos em escolas adequando para cada faixa etária onde esclareçam dúvidas sobre os mitos, formando uma população mais consciente e informada. Um incremento na segurança da transfusão que possam assegurar o bem-estar tanto do doador quanto do paciente. E, já que não se pode impedir uma pessoa de doar por conta da sua orientação sexual, uma inclusão que realmente seja eficaz na hora de selecionar os doadores.