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Enviada em: 04/04/2018

"Não é preciso entrar para a história para fazer um mundo melhor". Mahatma Gandhi, já em sua época, parecia prever uma informação importante: não é necessário ser um herói reconhecido para mudar o mundo. Na atual conjuntura brasileira, qualquer cidadão tem a possibilidade de transformar a sociedade, seja ajudando um necessitado, ou fazendo trabalho voluntário, ou, até mesmo, doando sangue. Dessa forma, é imprescindível analisar os porquês que impedem um avanço maior dessa altruísta prática.    Cabe salientar que a falta de entendimento da população sobre como funciona todo o processo de doação, inviabiliza o aumento dessa causa. Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), apenas 1,8% da população brasileira é doadora de sangue. Os dados são reflexos de uma das principais dificuldades desse meio: a incompreensão. O desconhecimento dos vários benefícios de um transplante sanguíneo, como o tratamento da anemia falciforme, por exemplo, são obstáculos fundamentais que freiam o progresso desse sistema.    Ademais, cabe ressaltar  as restrições encontradas pelas pessoas que querem ser doadoras. De acordo com um levantamento feito pelo G1, uma a cada cinco pessoas que vão aos hemocentros da rede pública é considerada inapta a doar sangue no Brasil. Esse índice também pode ser um dos motivos do número de voluntários se encontrar abaixo da recomendação. Assim, enquanto surgirem mais obstáculos para essa conquista, o ideal a ser alcançado se encontrará cada vez mais distante.    Portanto, os problemas que prejudicam o sucesso do sistema da doação de sangue no Brasil, urgem solução. Para isso, é necessário que o Ministério da Saúde, setor governamental, juntamente com a mídia promovam programas e palestras que atendam a toda a população, explicando todas as vantagens para a doação de sangue e todos os requisitos necessários para esse processo. Assim, será possível mudar este cenário, transformando para melhor a vida de quem realmente precisa