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Enviada em: 04/04/2018

"Fazer o bem sem olhar a quem"                  Falta de conscientização. Mitos. Herança cultural. Deficiência estrutural. Preconceito. São esses os termos que resumem a atual dificuldade enfrentada nos bancos de sangue brasileiros. O país em questão, possui um histórico recente de doação, no sentido denotativo da palavra, o qual acarreta problemas no entendimento da população sobre essa prática.       Em contrapartida, o Brasil possui uma quantidade ideal de bolsas de sangue: cerca de 3,7 milhões. Porém o número de doadores está abaixo da média mundial, com déficit de 1,2%. A ausência de uma aprendizagem que relacione doar com dever social - termo aplicado por Richard Rorty na máxima: "Se podemos contar com os outros, não precisamos depender de mais nada", - faz com que esse padrão nunca seja alcançado.       Outrossim, uma política de aprendizagem estaria incompleta se não houver uma inclusão mais igualitária dos homossexuais que possuem um parceiro fixo e saudável - levando em conta a norma atual -. Por outro lado, a precariedade no sistema de integração hemocentro-hospital, chamados de "Agências transfuncionais", faz com que ocorra um desperdício, a saber o caso de bolsas encaminhadas a pacientes que faleceram no intervalo da entrega, o que poderia ser evitado se existisse uma comunicação entre esses servidores.       É imprescindível, portanto, a atuação do Ministério da Saúde em parceria com a mídia, influenciadora de opinião, realizando campanhas em prol do aumento do número de doações voluntárias - realizadas sem direcionamento específico -, através de propagandas e telenovelas que abordem a questão como algo urgente e necessário, para que o país possa salvar mais pacientes e alcançar a média global estipulada. Dessa forma,  a escola, deve incentivar o aprendizado de crianças, demonstrando sua parcela de atuação no mundo, por meio apresentações lúdicas, trabalhos escolares, dinâmicas, com a intenção de gerar adultos doadores de vida.