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Enviada em: 09/04/2018

De acordo com a Organização das Nações Unidas, o ideal é que 3 a 5% de uma população doe sangue. Porém no Brasil, para alcançar essa porcentagem o número de doadores deverá dobrar. Diante disso, deve-se analisar como o individualismo e a falta de conscientização populacional prejudicam a questão da doação de sangue.  É possível afirmar que, o individualismo tem sido um impasse na doação de sangue no País. Conforme defendeu o sociólogo Zygmunt Bauman na obra "Amor Líquido", as pessoas buscam não se envolver nas relações interpessoais que desenvolvem ao longo da vida. O que acarreta em uma sociedade individual, que não param para refletir e nem ao menos importar com as pessoas que necessitam de uma transfusão  sanguínea.    Além disso, a falta de informação sobre o processo de doação tem contribuindo para os baixos índices de doação. Isso decorre porque as tentativas,atualmente, de conscientizar a população são falhas, apenas cartazes convencendo a sociedade a doar sangue não basta, é preciso acabar com os mitos a respeito. Por consequência desse desconhecimento, o ato de doar sangue no Brasil torna-se cada vez mais distante da realidade dos brasileiros.      Torna-se evidente, portanto, que, a questão de doar sangue no Brasil é um problema. Em razão disso, o Ministério  da Educação deve incluir a disciplina de ética e cidadania no currículo de todo âmbito educacional. a fim de que, construa cidadãos menos individualistas, disseminando o habito de empatia. Ademais, o Ministério da Saúde deve, implementar campanhas em todos os meios comunicativos, demonstrando a população como de fato é o processo de transfusão. Dessa forma o Brasil caminhará a porcentagem do ideal estabelecida pela ONU.