Enviada em: 10/04/2018

"Doe sangue e salve uma vida”, seguindo essa premissa fica evidente, que a doação de sangue tem grande importância numa sociedade. Embora exista essa relevância, no Brasil, os hospitais e hemocentros têm seus estoques de sangue baixos, ou seja, a população brasileira está doando pouco sangue.  É importante pontuar, que a falta de informação sobre a importância de doar e sobre a segurança no procedimento de coleta, acaba gerando obstáculos para os possíveis doadores. Além do medo da contaminação por agulhas, as pessoas desconhecem as respostas para simples perguntas sobre onde será realizada a doação? como doar? e quais os efeitos da doação de sangue dentro da sociedade?.   Ao mesmo tempo, existem pessoas que já estão informadas sobre o processo de doação, mas são impedidas pelas restrições no processo de triagem, que serve para manter a qualidade do sangue. Uma delas é a regra da abstinência sexual para os homossexuais, uma vez que, ela tenta evitar que o sangue venha contaminado por doenças transmissíveis, como a AIDS, no ato da transfusão.Contudo, a parcela homossexual que estaria disposta a doar acaba sendo excluída da lista de possíveis doadores e isso contribui para a diminuição dos bancos de sangue nos hospitais e hemocentros.   Torna-se evidente, portanto, que o Ministério da Saúde precisa reavaliar as regras para os homossexuais, levando em consideração que os heterossexuais também podem transmitir as mesmas doenças. Investir em tecnologias que controlem o padrão sanguíneo seria a opção para incluir a parcela homossexual como doadores, além de garantir a qualidade do sangue. A mídia em parceria com as escolas devem realizar campanhas para a conscientização de crianças e jovens além de esclarecimentos sobre a segurança e a importância de doar. Dessa forma é possível construir caminhos para salvar vidas através do aumento nas doações de sangue no país.