Materiais:
Enviada em: 14/04/2018

Dito foi por Augusto Comte que é necessário "ver para prever, a fim de prover". Tal pensamento positivista pode ser associado à realidade brasileira quando a doação sanguínea é colocada em pauta. Segundo dados da ONU, na América Latina o Brasil é o país que doa menos sangue. Dessa forma, a solidariedade da nação torna-se contestável, no entanto, a falta de informações para a população é escassa e as barreiras impostas como requisitos, como a proibição de doadores homossexuais, conduz à tais resultados.       Convém ressaltar, que a presença de informações para apenas os profissionais hospitalares, não mudará o quadro dos hemocentros. Com campanhas restritas, como acontece com inúmeros hospitais que sempre portam cartazes à respeito, a sociedade como um todo não é alcançada. Ou seja, a população ainda vê-se insegura, pois pensamentos errôneos, como o de acarretar prejuízos à própria saúde e sobre o procedimento, inibem quem quer se voluntariar.       Ademais, pessoas com relacionamentos homoafetivos não são aptas segundo o Artigo 64 da Constituição Federal. O que pode-se perceber que reduz ainda mais os possíveis níveis de sangue coletados.       Diante dos fatos supracitados, e para que, retomando ao que afirmou Comte, não seja necessário haver uma grande falência nos hemocentros para que o Brasil acorde como um todo, o Ministério da Saúde em conjunto com a mídia, em campanhas televisas e adequação da temáticas nos programas como forma de informar a população. E o Ministério da Educação, em parceria com ONGs, conscientizar as crianças com palestras, trabalhos lúdicos sobre a devida importância da doação sanguínea e da solidariedade.