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Enviada em: 16/04/2018

Em relação aos obstáculos para a doação de sangue no Brasil, pode-se afirmar que, embora o Brasil possua uma das melhores hemoterapias do mundo, ainda há alguns percalços a serem superados para se alcançar uma taxa de excelência nos estoques sanguíneos.  Em primeira análise é preciso chamar atenção para o caráter discriminatório de alguns hemocentros, onde não é possível que homens homo ou bissexuais realizem a doação sanguínea se mantiveram relações sexuais nos últimos 12 meses, restrição essa não permitida pela ANVISA e que contribui para uma grande redução de doações, uma vez que no Brasil há cerca de 10,5 milhões de homens gays ou bissexuais, segundo o IBGE.    Outro fator a ser apontado é o fato de que a doação sanguínea não faz parte da cultura brasileira, essa realidade se confirma pelo número de doações que não são regulares, mas sim de parentes para parentes, ou ainda, pessoas que doam para perder um dia de trabalho.Ou seja, a doação de sangue não é um ato de cidadania no Brasil.    Dessa forma, torna-se necessária à adoção de algumas medidas para se chegar há uma taxa do doação ideal, são elas: garantir uma maior fiscalização dos hemocentros por meio da ANVISA, com o objetivo de garantir que todo cidadão apto a doação possa realizar o procedimento, independente da orientação sexual. Além do mais é preciso que o Ministério da Educação em conjunto das escolas e Unidades Básicas de Saúde ministrem palestras e campanhas nas escolas para pais e alunos, com o objetivo salientar a importância dessa atitude e assim tornar essa ação um ato de cidadania.