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Enviada em: 03/05/2018

Recentemente, a provedora de filmes e séries, Netflix, lançou um seriado cujo tema principal é o autismo. "Atypical" retrata a busca pela própria independência de um jovem autista, e os obstáculos que ele enfrenta com a família, vida amorosa e acadêmica. Por se tratar de um transtorno que prejudica a capacidade de se comunicar, é importante inclui-los à sociedade, pois eles possuem dificuldades em fazê-lo.       Como a principal característica desta síndrome é o isolamento, os responsáveis apenas classificam como um traço de personalidade e tardam a buscar ajuda profissional. Tal fator é extremamente prejudicial para a criança, pois o quanto antes iniciar o tratamento, melhor serão os resultados futuros.       Uma vez diagnosticados com o transtorno de espectro autista(TEA), os pais tendem a superproteger os filhos, os afastando ainda mais de interações sociais. Isto os impede de lutar por sua inclusão e entender os comportamentos humanos, causando um desvio ainda maior da realidade. Estímulos de interação e aprendizado são essenciais para diminuir os impactos do autismo na vida dessas pessoas.       A dificuldade apenas aumenta conforme os anos passam, na fase adulta é quando muitos descobrem sua condição. O ingresso de um portador de TEA no âmbito acadêmico é garantido por lei, apesar de não termos profissionais da educação devidamente instruídos para lidar com os especiais na maioria dos colégios. Porém, nestes meios não há integração por parte dos alunos e sim estranhamento. Sem a orientação exata, a criança pode sofrer bullying e carregar traumas por toda sua fase adulta.       Portanto, é necessário a mobilização populacional para acolher os autistas, ao respeitar e não discriminar. A criação de campanhas de visibilidade, personagens de telenovelas que possuem o transtorno e reportagens sobre o tema ajudarão a instruir a sociedade sobre o distúrbio. A inclusão social é um caminho difícil, porém que precisa ser enfrentado.