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Enviada em: 02/05/2018

A série estadunidense " The good doctor" retrata o cotidiano de um médico cirurgião autista,o qual enfrenta preconceito devido à sua deficiência.Porém,infelizmente a realidade dos autistas no Brasil corresponde à do personagem do seriado  fictício,devido ao fato de muitas empresas rejeitar autistas como empregado e ao fato de crianças portadoras dessa deficiência precisar estudar em uma escola especial separada das demais, esse cenário mostra claramente os desafios de incluir pessoas com autismo na sociedade brasileira.   O autismo é um distúrbio neurológico que compromete a capacidade de sociabilização e comportamento do portador.Por essa causa,algumas empresas ao receber um candidato que possui tal transtorno,para uma vaga de emprego,estas recusam-se a entregar o cargo.Dessa forma é possível notar, que apesar de em 2012 ter surgido a lei de cotas para autistas no mercado de trabalho, ainda é visível a exclusão de indivíduos que apresentam esse transtorno.  A educação das crianças autistas é separada das demais,claro que é explícito que crianças com autismo necessitam de atendimento especializado no ambiente de aprendizado,mas não é necessário que essas devam estudar em um instituto escolar especial.Ademais,essa fragmentação de escolas de autistas ou "normais" ,causa malefícios tanto para quem é portador quanto para quem não é,em primeiro lugar o portador será prejudicado pois não irá desenvolver habilidades que futuramente necessárias para lidar com a ansiedade perante a sociedade visto que este é antissocial,o segundo também seria prejudicado porque não estaria acostumado à pessoas que possuem esse distúrbio.  Crendo que em relação à falha inclusão de indivíduos com autismo,a própria base da educação está estratificada,ciente disso,é necessário tomar medidas.Logo,cabe ao Ministério da Educação dispôr profissionais especializados para autistas em classe para auxilar no acompanhamento das aulas e no convívio social,a fim de proporcionar maior inclusão.