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Enviada em: 03/05/2018

É fácil notar que no Brasil, em uma sociedade tão contemporânea, muitas pessoas e até canais de comunicação falam sobre a existência de desafios na inclusão de pessoas com autismo. Porém, pouco se discute suas causas e efeitos sociais. Dentro dessa perspectiva, é interessante ressaltar dois pontos:  os desafios do convívio social  e o cenário que a pessoa autista e sua família se insere.   Em primeiro plano, o convívio social é uma das maiores dificuldades na vida de um autista. Isso porque a síndrome afeta a habilidade de comunicação da pessoa influenciando no seu comportamento. Isso pode ser visto nas escolas, onde a criança portadora da síndrome tem dificuldade de aprender determinados assuntos e de fazer amigos. Além disso, a medicina e psicologia ainda não avançaram  suficiente para elaborar exames precisos. Gerando um desconforto para as famílias que não sabem se o filho possa ter a síndrome ou não.   Outrossim, vale ressaltar que esta situação é corroborada pela abdicação por parte dos pais, que passam a dispor de mais tempo e recursos para proporcionar condições favoráveis de desenvolvimento do filho. Uma vez que a atenção deve ser maior do que a de uma criança sem a síndrome, assim como, o gasto financeiro com acompanhamento de profissionais e remédios impacta na vida deles. De acordo com a lei nº 12.765 certos direitos são assegurados ao cidadão com autismo, como o desenvolvimento de medidas politicas e apoios das comunidades para assegurar diagnósticos mais precisos e consequentemente uma vida mais saudável e justa para o portador. Mostrando que o primeiro passo para assegurar os direitos dos autistas foi feito, mas será em vão se não forem  garantidos pelo governo e colocados em prática.    Torna-se evidente que a dificuldade de inclusão do autista pode ser amenizada pelo governo se os direitos deles forem assegurados no dia a dia. Portanto é necessário que o Ministério da Educação e o Ministério da Saúde, por meio de investimentos em pesquisas cientificas e na capacitação de profissionais na área de saúde proporcionarem diagnósticos mais precisos e remédios, assim como um acompanhamento profissional  mais acolhedor e capacitado. Concomitantemente, é fundamental que a população e o MEC, em parcerias com escolas, promovam eventos, como palestras e seminários, por meio de campanhas populares para que profissionais da área possam debater sobre os desafios de inclusão do autistas, com intuito de conscientizar a população.