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Enviada em: 14/05/2018

O autismo é, ainda hoje, uma doença com causa e cura desconhecidas. Sabe-se que ele é resultado de uma desordem no desenvolvimento do cérebro. Mas o real motivo desta última ainda é um enigma. Esse desconhecimento resulta em uma grande dificuldade de inclusão do autista no Brasil.       Faz-se necessária a ampliação dos estudos voltados ao assunto. Somente assim, teremos maior conhecimento e, então, maiores possibilidades de cura ou de, ao menos, melhores formas de lidar com os portadores dessa desordem. Afinal, o grande obstáculo da inclusão das pessoas com autismo em nosso convício é a forma como são tratadas pela sociedade. Isto ocorre devido à falta de conhecimento desta última sobre a melhor maneira de agir diante dos autistas.       Uma maior abordagem sobre o tema nas instituições de ensino, enquanto os estudos não apontarem uma forma de amenizar a patologia, seria um grande catalizador para a inclusão dos mais de 2 milhões de portadores da enfermidade. Assim, a população teria a conscientização de que o isolamento, ação muito comum da sociedade como um todo, não é a atitude mais correta a ser tomada perante os autistas, apesar de parecer ser a mais segura para estes. A participação deles em nossas escolas regulares, trabalhos e lazeres seria a melhor decisão para melhorar, a partir da experiência, o convívio entre todos. Para essa inclusão acontecer de forma saudável, o conhecimento é fundamental.       Afinal, a constituição federal traz, em seu artigo 5º, a afirmação de sermos todos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza. Distinguir a pessoa portadora de autismo, seria uma violação a este direito humano. Cabe, inicialmente, ao Governo Federal aumentar o investimento em pesquisas acadêmicas sobre a enfermidade e aos Governos Estaduais incluir o tema nas escolas. Por fim, cabe a todos que convivem em sociedade aplicar a prática da inclusão abordada pelos Governos.