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Enviada em: 04/05/2018

"O importante não é viver, mas viver bem". Segundo Platão, a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa a da própria existência. Entretanto no Brasil, essa não é uma realidade ao analisar que o autista sofre com a falta de inclusão. Com isso, a invés de aproximar a realidade descrita por Platão da vivida em sociedade, os diagnósticos demorados e o estímulo pouco aplicado contribuem para a situação atual.      Segundo pesquisas, a maioria dos transtornos autistas não tem um diagnóstico imediato o que dificulta a resolução do problema. Prova disso, é justamente a incapacidade de reverter casos mais graves na fase adulta, na qual o indivíduo já formou todas as estruturas neurológicas de compreensão e comportamento. Além disso, se desde a infância não ocorrer o acompanhamento tanto dos pais quanto de profissionais qualificados, essa criança ficará inapta a atividades coletivas como frequentar uma escola.      Ademais, a ineficácia de estímulos aplicados ao autista não atendem a necessidade desse indivíduo, uma vez que os meios de saúde não estão preocupados em desempenhar melhor a ação. Nessa perspectiva, índices mostram que a maior parte dos casos não são estudados com excelência para modificar o quadro excludente. Desse modo, torna-se inviável a mudança de percurso da exclusão autista para a extinção.       Portanto, fica evidente a necessidade de mudar esse caminho. Assim, o Ministério da Saúde deve apoiar-se a multiprofissionais como fonoaudiólogos, psicólogos e neurocientistas, promovendo pesquisas que realmente auxiliem no diagnóstico preciso e rápido do transtorno. Sendo aplicado ainda logo no inicio do tratamento estímulos com cores, processo de adaptação social e comportamental por meio de terapias para que esses sejam inseridos em escolas e meios sociais com qualidade de desenvolvimento pessoal. Só assim, a sociedade inclusiva com indivíduos autistas não só viveram, mas viverão bem.