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Enviada em: 04/05/2018

Desde o séculos das luzes, entende-se que uma sociedade só avança quando um se sensibiliza com o problema do outro. No entanto, quando se percebe os problemas para inclusão de pessoas com Autismo no Brasil, atualmente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática. E a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de investimento do governo em pesquisas, seja pela má distribuição de recursos pelo estado para educação.     Deve-se pontuar, de início, que o aparato estatal brasileiro é ineficiente no que diz respeito a questão constitucional e a sua aplicação. Segundo Aristóteles, "A política deve utilizada de modo que, por meio da justiça, o equilíbrio seja alcançado na sociedade". De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, a falta de investimento em pesquisas acabam com essa harmonia, haja vista que, esse desinteresse traz sérias dificuldades, uma delas é o diagnóstico da doença, que deveria ser feito no início da gestação, prevenindo riscos ao bebê.      Do mesmo modo, destaca-se o mau investimento na educação para essas crianças como como impulsionador da problemática. De acordo com Immanuel Kant, "O ser humano é aquilo que a educação faz dele". Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que, se o governo investisse na capacitação de professores e nas escolas em que todos possam estudar, essas crianças não se sentiriam desiguais e o estudo assim seria difundido para todos.      E evidente, portanto, que há entraves para garantir a solidificação de políticas que visam à construção de um mundo melhor. Desta maneira, o Ministério da Saúde, junto ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ),  devem investir em laboratórios e por meio de estímulo financeiro incentivar os cientistas a desenvolverem soluções para o problema como vacinas, criando assim diversas respostas para a doença, buscando prevenir a patologia  antes mesmo da gravidez. Como já dito por Nelson Mandela, "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". Logo, o Ministério da Educação (MEC), deve instituir nas escolas, palestras ministradas por sociólogos, que discutam o combate a desigualdade da sociedade com o Autismo, afim de que o tecido social se desprenda de certos mitos para que não viva a realidade das sombras, assim com na alegoria de Platão.