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Enviada em: 23/10/2018

Desde o iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa os desafios enfrentados para inclusão de pessoas com autismo, no Brasil, verifica-se que o ideal iluminista é constatado na teoria e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pelo comportamento diferente, ou pela falta de suporte nas escolas. Nesse sentido, convêm analisarmos as principais causas e consequências.       A filosofia nos mostra com o Immanuel Kant, que o ser humano é aquilo que a educação faz dele. Desse modo, se o individuo não frequenta o segundo agente formador de opinião que é; a escola, seja por causa das suas limitações ou por carência de apoio pedagógico, a sociedade tende a descriminar, futuramente, esses indivíduos em outros ambientes por desconhecer tais distinções. Isso mostra o quão é importante que todos sejam inclusos e haja projetos relacionados a explicações de tais deficiências. Diante disso é inadmissível que o governo não coopere para amenizar os desafios encontrados para incluir autistas.     Outrossim, destaca-se o comportamento diferente do individuo como impulsionador do problema. Segundo Platão, "o importante não é viver, mas sim viver bem" e para que isso aconteça eles precisão de um atendimento especializado voltado totalmente para sua deficiência e assim viver bem .       Dessa forma, portanto, para que os ideais iluministas não seja apenas um proposição teórica, mas sim uma medida concreta é necessária maior intervenção do estado. O governo deve criar projetos que inclui autistas nas escolas, e que explica o que é o autismo para os demais alunos. Essa inclusão deve ser feita com monitoria de profissionais da saúde e auxilio pedagógico, a fim de ajudar o individuo a acompanhar a classe e superar suas limitações. Espera-se com isso que ele possa viver sem distinçoes na sociedade.